sábado, 21 de março de 2009

Pequeno Resumo da História


Inês de Castro nascida em Castela veio para Portugal como dama de honra de D. Constança, filha do infante espanhol D. Juan Manuel, quando esta se casou com o príncipe herdeiro D. Pedro, filho do rei de Portugal, D. Afonso IV. Na corte tornou-se amante do príncipe herdeiro com o qual se casou secretamente e teve quatro filhos.
D. Pedro tinha dois filhos de D. Constança, Afonso e Fernando. Sendo assim, D. Afonso IV queria que fosse o seu neto Fernando que sucedesse a seu pai. Numa das ausências de Pedro, conspiradores prenderam Inês de Castro em Coimbra e o rei ordenou a execução.
Quando D. Pedro subiu ao trono mandou executar todos os envolvidos na morte da sua amada.

A trágica morte de Inês de Castro e o amor sem limites de D. Pedro deram imaginação à poesia, à narrativa histórica e a outras artes . Não deixando, assim, cair no esquecimento o mito Inês de Castro e de D. Pedro.

Pinturas recomendadas

A seguinte pintura de Vieira Portuense é intitulada como "Súplica de D.Inês de Castro".






O seguinte azuleijo representa Inês de Castro numa varanda.




Espectáculo Recomendado

Na área do espectáculo, o bailado Pedro e Inês, de Olga Roriz, é uma boa escolha para conhecer a história de uma forma mais embelezada devido à boa actuação dos bailarinos encenando os papeis dos jovens apaixonados, Pedro e Inês.







Uma excelente opção para quem gosta de espectáculos.

Musicas recomendadas

Esculturas recomendados

Pedro ordenou a execução de dois túmulos (verdadeiras obras-primas da escultura gótica em Portugal), os quais foram colocados nas naves laterais do mosteiro de Alcobaça para que, no dia do Juízo Final, os eternos amantes, então ressuscitados, de imediato se vejam...










Túmulo de D.Pedro I









Túmulo de Inês de Castro

















Livros recomendados


"Os Lusíadas"





Luís de Camões






"Trovas à Morte de Inês

de Castro"





Gracia de Resende





"Advinhas de D. Pedro e D.Inês"






Agustina Bessa-Luís






"O Amor Infinito de Pedro e Inês"





Luís Rosa



"Inês de Portugal"


João Aguiar


"Inês de Castro A Estalagem dos Assombros"





Seomara da Veiga Ferreira



Sinopse:

Este romance escolhe para sua narradora principal a mãe do próprio D. Pedro, Dona Beatriz. Esta inusitada perspectiva, feminina e intimista, dá-nos o retrato de cada personalidade envolvida assim como o intrincado xadrez dos interesses políticos peninsulares. A paixão de Pedro e Inês, pertencendo a uma outra dimensão existencial, ameaça as implacáveis razões do Estado e justifica a cruel sentença ditada por D. Afonso IV, ceifando na sua plenitude a vida daquela a quem chamaram «Colo de Garça» e determinando o sombrio destino do Rei que ficou para a História como O Justiceiro.



"Mensagens de Inês de Castro"



Francisco Cândido



"Inês de Castro"



María Pilar del hierro

sexta-feira, 20 de março de 2009

Cronologia da época em que viveram


1322- A propósito da pobreza apostólica, conflito entre o Papa e os franciscanos.
1323-
Sublevação de camponeses, na Flandres
.
1324-
Morte de Marco Polo. l Leão XXII excomunga e derruba Luís da Baviera.

1325-
Os aztecas fundam Tenochtitlan. A Universidade de Paris condena o tomismo.
1327-Luís, o Bávaro, na Itália.




1- Rei Filipe IV, Rei de França.


1329- O papa João XXII condena 26 proposições das obras do filósofo Eckart.
1330- Por esta data aparecem as primeiras armas de fogo- as mosquetes.



2-Mosquete




1331-Estevão IX, rei dos sérvios.
1333-No Japão, fim do governo de Kamakura. Casimiro III, rei da Polónia. Yusuf I, rei de Granada.
1334- Giotto dirige os trabalhos da Catedral de Florença.





3- Pintura de Giotto que se encontra na Catedral de Florença.



1337- Início da Guerra dos Cem Anos, entre a França e a Inglaterra.
1340-Os exércitos de Afonso IV de Portugal e de Afonso XI de Castela derrotam os muçulmanos na batalha do Salado. Primeiras tabelas de juros para banqueiros.
1341-Coroação poética de Petrarca, em Roma.

1342-
Luís, o Grande, rei da Hungria e da Polónia.
1346-Guerra dos Cem Anos: os ingleses derrotam os franceses na batalha de Crécy.
1348- A Peste Negra na Europa. Fundação da Universidade de Praga. Aperfeiçoamento do mecanismo dos relógios.




4-Universidade de Praga

1349- Carlos, o Mau, rei de Navarra.

1350- Divisão do Parlamento inglês em Câmara Alta e Câmara Baixa.
1353-Junto ao estreito dos Dardanelos, Orkan I funda a primeira cidade otomana na Europa.
1354- O viajante Ibn Batutta chega a Tomboctu.
1355- Inês de Castro é assassinada nos Paços de Santa Clara (Coimbra).
1356- Guerra dos Cem Anos: os ingleses derrotam os franceses na batalha de Poitiers.


5- Quadro que ilusta a batalha de Poitiers.


1357-Nascimento de D. João, futuro Mestre d'Avis.
1358- Jacqueries, sublevação dos camponeses, em França.
1360- Guerra dos Cem Anos: paz de Brétigny.
1363- Tamerlão (Timur Lenk), rei dos mongois.

6- Timur Lenk

1364-Fundação da Universidade de Cracóvia.
1365- Fundação da Universidade de Viena.



Como podemos ver o mundo não parou durtante a vida de D. Pedro I e Inês de Castro.



Cronologia de D. Pedro

8 de Abril de1320- Em Coimbra nasce o príncipe D. Pedro, filho de D. Afonso IV, rei de Portugal e de Beatriz de Castela.
1340-Pedro apaixona-se por Inês de Castro, dama galega, que vem para Portugal no séquito de D. Constança, a sua noiva.
1345- Nasce D. Fernando, filho de D. Constança e de D. Pedro.
1349 - Morte de D. Constança. o que permite a Inês de Castro regressar a Portugal depois do exilio
?- Inês de Castro casa-se, secretamente, com D. Pedro.
?- Inês de Castro e D. Pedro vão viver para a zona da Lourinhã.
?- Os dois mudam-se para o Paço da Rainha Santa, junto ao Convento de Santa Clara-a-Velha.
7 de Janeiro de 1955- Assassinato de Inês de Castro; revolta de D. Pedro contra o pai.
1357-Morte de D. Afonso IV; D. Pedro sobe ao trono e manda executar os assassinos de Inês de Castro.
1361-Do Mosteiro de Santa Clara (Coimbra) para o Mosteiro de Alcobaça, D. Pedro I manda trasladar os restos mortais de Inês de Castro.
18 de Janeiro de 1367- D. Pedro morre em Estremoz.

Resumo biográfico de D.Pedro




D. Pedro I (Coimbra, 8 de Abril de 1320 - Estremoz, 18 de Janeiro de 1367) foi o oitavo Rei de Portugal. Mereceu os cognomes de O Justiceiro (também O Cruel, O Cru ou O Vingativo), pela energia posta em vingar o assassínio de Inês de Castro, ou de O-Até-ao-Fim-do-Mundo-Apaixonado, pela afeição que dedicou àquela dama galega. Era filho do rei Afonso IV e sua mulher, a princesa Beatriz de Castela. Pedro I sucedeu a seu pai em 1357.
Pedro é conhecido pela sua relação com Inês de Castro, a aia galega da sua mulher Constança, que influenciou fortemente a política interna de Portugal no reinado de Afonso IV. Inês acabou assassinada por ordens do rei em 1355, mas isso não trouxe Pedro de volta à influência paterna. Bem antes pelo contrário, entre 1355 e a sua ascensão à coroa, Pedro revoltou-se contra o pai pelo menos duas vezes e nunca lhe perdoou o assassinato de Inês. Uma vez coroado rei, em 1357, Pedro anunciou o casamento com Inês, realizado em segredo antes da sua morte, e a sua intenção de a ver lembrada como Rainha de Portugal.
Dois dos assassinos de Inês foram capturados e executados.
Como rei, Pedro revelou-se um bom administrador, corajoso na defesa do país contra a influência papal (foi ele que promulgou o famoso Beneplácito Régio, que impedia a livre circulação de documentos eclesiásticos no País sem a sua autorização expressa), e justo na defesa das camadas menos favorecidas da população. Na política externa, Pedro participou ao lado de Aragão na invasão de Castela.

Cornologia de Inês de Castro


Inês de Castro (1320/1355)

1320 ou 1325 - Inês de Castro nasce na Galiza. É filha ilegítima do nobre galego Pedro Fernandes de Castro e de uma dama portuguesa, Aldonça Suárez de Valadares
1340 - Inês de Castro chegou a Évora, integrada no séquito de D. Constança.
1344 - D. Afonso IV, temendo uma relação entre D. Pedro e Inês de Castro, exila-a na fronteira espanhola.
1349- Morte de D. Constança o que permite a Inês de Castro regressar a Portugal .
?- Inês de Castro casa-se, secretamente, com D. Pedro.
?- Inês de Castro e D. Pedro vão viver para a zona da Lourinhã.
?- Os dois mudam-se para o Paço da Rainha Santa, junto ao Convento de Santa Clara-a-Velha.
1 de Janeiro de 1355 - Inês de Castro é presa em Coimbra

7 de Janeiro de 1355- O rei ordena a sua execução tendo sido degolada nesta data.
1361-Do Mosteiro de Santa Clara (Coimbra) para o Mosteiro de Alcobaça, D. Pedro I manda trasladar os restos mortais de Inês de Castro

Resumo biográfico de Inês de Castro



Inês de Castro nasceu em 1320 ou 1325 na Galiza, era filha ilegítima do nobre galego Pedro Fernandes de Castro e de uma dama portuguesa, Aldonça Suárez de Valadares. Ela era prima em 3º grau de D. Pedro.
Viveu parte da sua infância no castelo de Albuquerque cuja dona, que a criou como filha, era casada com Afonso Sanchez, filho ilegítimo de D. Diniz, até vir a ser aia de sua prima de D. Constança Manuel que estava prometida ao príncipe de Portugal, D. Pedro.
Inês de Castro chegou a Évora, integrada no séquito de D. Constança, em 1340. Desde cedo foram conhecidos os amores de D. Pedro pela dama galega. D. Afonso IV, temendo esta relação, exilou-a na fronteira espanhola em 1344.
Após a morte de D. Constança, voltou a Portugal, tendo vivido e casado secretamente com D. Pedro, de quem vem a ter quatro filhos. Viveram em vários locais na zona da Lourinhã e, por fim, em Coimbra, no Paço da Rainha Santa, junto ao Convento de Santa Clara-a-Velha. Numa das ausências de Pedro, conspiradores prenderam Inês de Castro em Coimbra e o rei ordenou a sua execução tendo sido degolada a 7 de Janeiro de 1355 por ordem de D. Afonso IV.
Sabe-se muito pouco da vida de Inês de Castro, mas foi imortalizada pelas obras que se realizaram em seu redor não a deixando morrer no pensamento da população.







O romance de Inês de Castro e de D.Pedro em meados do século XX


No dia 8 de Abril de 1930 nasceu em Coimbra um bebé cujo nome era Pedro. Vivia numa casa modesta, a sua família pertencia à classe média mas nasceu numa altura em que o seu país se encontrava em crise.
Era um bebe muito feliz, até que um dia a sua mãe, Beatriz, decidiu ir trabalhar para Castela, a sua terra natal, pois não encontrava emprego como arquitecta em Portugal. Ela queria Pedro levar, mas o seu marido, Afonso, o maior dos patriotas do seu tempo e “ político”, não o permitiu. O seu pai era conhecido por Afonso IV, pois tinha quatro prémios dados por quem comandava Portugal. Filho seu tinha que crescer em Portugal, formar - se profissionalmente em Portugal e contribuir para a sua Nação e só depois poderia sair dele já com as suas raízes bem “Portuguesas”. Também a sua cultura não poderia sofrer alterações. Assim, teria que passar a maior parte da sua vida em Portugal e conviver só com estrangeiros para a resolução de assuntos profissionais. Afonso IV já tinha planeado a vida do seu filho ainda antes de ele começar o seu percurso escolar. Assim, Beatriz foi para Castela (para junto da sua família), deixando o seu ente mais querido em Portugal.
Afonso IV com certeza que queria o melhor para o seu filho, mas o que ele pensava ser o melhor para ele nem sempre o era. O seu primeiro erro foi ter criado uma empresa, não há nada de maléfico nisto, mas o erro em si foi tê - la criado no sul do país. Com o desenvolvimento magnífico da empresa, Afonso IV decidiu ir para Estremoz. Visto que o seu filho tinha um bom aproveitamento no colégio externo onde frequentava o 1º ciclo, Afonso IV decidiu deixar o seu filho aos cuidados da sua mãe, S. Isabel.
Pedro viveu a sua infância com a avó, vendo, somente, os seus pais duas vezes por ano. Pedro era sensível e sentiu muito a falta dos seus pais, mas o seu crescimento foi bastante bom e prometeu a si mesmo que nunca faria nada igual aos seus filhos.
Passados alguns anos, Pedro foi para o 2º ciclo. A sua mãe morreu e ele ficou muito abalado com a perda dela. Ele, fisicamente, era alto para aquele tempo (cerca de 1,60 metros), os seus cabelos eram encaracolados, compridos e científicos, os seus olhos eram verdes, não era gordo nem magro. As “garinas” achavam - no lindo. Ele nunca se interessou realmente por nenhuma, não obstante tinha bastantes amigas coloridas. A relação mais duradoura que ele teve até entrar para a faculdade durou uma semana, nada mais, nada menos, simplesmente uma semana (uma eternidade aos olhos de Pedro). Ele pensava que todos os segundos tinham que ser aproveitados e que o ser humano só podia evoluir ao descobrir coisas novas, logo não se deveria perder demasiado tempo numa só coisa.
Passados alguns anos, já com 1.85 m e 18 anos foi para a Faculdade de Coimbra e prosseguiu os seus estudos no curso de economia. Era um excelente aluno, acabando o curso passados quatro anos. Lá conheceu uma rapariga por quem sentiu alguma atracção, Constança. Constança era uma rapariga rica de famílias muito nobres, mas pouco bonita por dentro, pois era muito invejosa e convencida. A atitude de Constança que Pedro menos gostava era o embaraço que ela provocava nos colegas quando dizia mal deles à frente de toda a gente. Tentou mudar nela esta atitude mas não conseguiu mudá - la totalmente, só a diminui (o que já não e mau). Passado um mês de a conhecer, começou a namorar com ela. O que estava previsto era que esse namoro durasse pouco tempo, mas isso não aconteceu. Pedro já namorava com Constança há dois meses e considerava - se feliz com ela.

Há vinte e três anos atrás tinha nascido na Galiza uma rapariga, Inês de Castro. Seus pais, Pedro Fernandes de Castro e Aldonça Suárez, eram, respectivamente, galego e portuguesa. Os seus pais eram médicos e o seu avô tinha um cargo muito importante no governo espanhol, o que lhe dava muito poder no seu país. Ela vivia com eles, os empregos dos pais e do avô proporcionavam - lhe uma situação económica excelente. Assim, cresceu numa casa cómoda e confortável, onde não faltava nada a nível material. Os seus pais e o seu avô também não lhe faltaram com carinho e amor.
Foi uma criança muito feliz, cresceu junto dos seus pais e adorava o seu avô. Andou num infantário, onde fez bastantes amigos, pois era muito sociável. Quando fez seis anos, foi para um colégio de freiras de que gostou bastante e fez a maior parte do seu percurso escolar lá, somente quando foi para a faculdade é que de lá saiu.
Inês queria ser economista, tal como Pedro. Poderia ter tirado o seu curso na Universidade de Madrid, mas foi para a Universidade de Coimbra. A distância de sua casa até às duas Universidades era equivalente. Também a sua prima, Constança, estava nessa faculdade e, visto que a Faculdade de Economia deCoimbra era uma das mais conceituadas, Inês decidiu ir para lá.
Inês mudou - se para a República Contas, onde morava Constança. Durante os primeiros tempos, ela estudava imenso e socializava muito pouco, falando, essencialmente, com as colegas da sua República. No primeiro ano, foi a melhor do seu curso, conseguindo uma bolsa que lhe ajudou a comprar uma casa. Esta compra afastou - a imenso da sua prima, mas teve uma consequência positiva. Inês começou a sair e a conviver com colegas da faculdade.
No segundo ano, conheceu um rapaz que foi seu colega num trabalho de estágio, Pedro. Nesta altura, Pedro ainda namorava com Constança, mas sentiu uma atracção por Inês. Inês não sabia que a sua prima namorava com Pedro e, visto que também sentia uma grande atracção por Pedro, começou a namorar com ele. Pedro namorava com as duas, mas sabia que Inês era “a tal”. Os amigos de Constança tinham-na avisado, mas ela não acreditou, não pondo sequer em causa o amor de Pedro. A situação manteve - se.
Inês, Pedro e Constança acabaram o curso ao mesmo tempo. Os três foram trabalhar para a empresa de Afonso IV em Estremoz e os três estavam a viver em casa do pai de Pedro. Inês já sabia da “poligamia” do namorado, mas como o amava continuava com ele.
Certo dia, Afonso IV entrou no quarto de Pedro e viu-o com Inês. Para ele era uma ofensa a Constança. Afonso IV não simpatizava muito com Inês, então pensava que o que Pedro estava a fazer era uma ofensa a Constança. Ele falou com o seu filho e disse-lhe que se ele não se decidisse decidia por ele (para variar). Deu-lhe uma semana.
No dia a seguir, Constança disse-lhe que estava grávida dele. Pedro decidiu casar com Constança, tal como o pai queria . Af0nso IV transferiu Inês para uma empresa em Berlim. Inês foi, pois não queria ser despedida. Pedro ficou aborrecido com o seu pai, com o qual já não tinha uma relação muito saudável.
Passados nove meses, Constança morreu no seu parto bem como o filho dela e de Pedro. Pedro informou e pediu a Inês para voltar. Ela voltou imediatamente, mas perdeu o seu emprego, pois Afonso IV ameaçou Inês que se ela voltasse a despedia.
Os dois foram viver para a Lourinhã. Tiveram quatro filhos e foram muito felizes. Pedro, como tinha prometido a si próprio, disse que nunca abandonaria os seus filhos. Então, quando teve o seu primeiro filho, despediu-se e foi trabalhar para uma empresa perto da sua casa.
Passados alguns anos, o pai de Pedro morreu e Pedro era o seu único herdeiro. Assim, herdou a empresa do seu pai e, para manter a promessa que tinha feito a si mesmo, desmantelou a empresa de Estremoz e deslocalizou-a para Coimbra. Inês e Pedro foram viver para o Paço da Rainha Santa, junto ao Convento de Santa Clara-a--Velha. Eles sempre foram felizes.
Aí viveram durante longos e longos anos, até que um dia Inês, com oitenta e sete anos, foi assassinada perto de um riacho devido a uma volta de ouro que trazia. Pedro morreu passados quatro anos com os seus filhos num acidente de carro.
O SEU SANGUE AINDA
SE ENCONTRA LÁ…


Fim